Molho Teriyaki e um quase Mirin improvisado

Molho Teriyaki que pode acompanhar praticamente todo tipo de alimento, e um substituto meio fajuto para o Mirin que também vira acompanhamento.

E ainda tem mais alguns links interessantes e ideias de acompanhamento; hoje o post tá recheado. E tudo começou com um post do A Cozy Kitchen, que já ia passando despercebido pela minha timeline. Como acontece muito por aqui, resolvi dar uma olhada, experimentar e gostei tanto que acabou virando post.

Então pra começar, o que é esse tal molho? Teriyaki é na verdade uma forma de preparar o alimento, primeiro cozinhando em um molho agridoce e então fritando. O nome acabou ficando mais ligado ao molho, que tem base açucarada e de molho de soja, do que ao método em si. O que faz sentido já que o molho teriyaki serve como acompanhamento e guarnição pra praticamente tudo. Para as fotos desse post eu usei coxinhas de frango e brócolis assados, mas aqui ele tem acompanhado muito salada de folhas. Além disso vai bem com outras saladas cruas, como tomate e pepino, e claro que peixe é uma boa combinação.

Esses tipo de molho é tão versátil que no site Cozinha Japonesa eu encontrei 3 versões do mesmo molho, uma para cada tipo de carne. Porque tem esse detalhe, o molho teriyaki é um tipo de molho, não uma receita patenteada. Então vão existir muitas receitas diferentes, e o ideal é que você vá experimentando e adaptando ao seu paladar. Um exemplo? Eu já testei essa receita exatamente como ela está descrita aqui, e trocando o mel por mais açúcar mascavo. Gostei das duas versões, mas a feita com mel tem uma doçura mais sutil, então essa escolha vai variar de pessoa para pessoa.

Agora, falando em variações, o Mirin. Trata-se de um tipo de vinho de arroz, com teor alcoólico bem mais baixo que o saquê. Existem três tipos principais de mirin, e o que varia é a quantidade de sal e a graduação alcoólica. Se você conhece bastante de culinária japonesa e tem o paladar apurado para esses ingredientes, você sabe mais do que eu e meu conselho é: use o mirin que você tem costume.

Por aqui, eu não encontro mirin em lugar algum, então preciso contar com substitutos caseiros. No próprio Cozinha Japonesa encontrei uma receita bem fácil da versão caseira, feita com vinagre de arroz. É a receita que também está abaixo. E é quase a receita que eu usei, já que eu também não tinha vinagre de arroz disponível. Resolvi experimentar fazer com vinagre branco e até que ficou bom. E é por isso que eu chamo o meu de mirin fajuto. É igual o original? É claro que não! Mas serviu para garantir um molho teriyaki, e também acabou se mostrando um ótimo tempero para saladas.

Então, se você quer muito experimentar essas receitas e não quer comprar uma garrafa de vinagre de arroz só pra isso, experimente com o vinagre branco que tiver. Se você gostar e resolver fazer mais vezes, aí sim vale a pena começar a comprar ingredientes especialmente para isso.

Falso Mirin – original aqui

1 xícara de água
1/2 xícara de açúcar
2 1/2 colheres sopa de vinagre branco – veja texto acima
1 pitada de sal

Junte a água e o açúcar e leve ao fogo baixo até ferver. Desligue o fogo e acrescente o sal e o vinagre, misturando bem. Deixe esfriar antes de guardar em uma garrafa com tampa, na geladeira.

Molho Teriyaki – original aqui

1/2 xícara de molho de soja
2 colheres sopa de água
2 colheres sopa de mirin
2 colheres sopa de açúcar mascavo
3 colheres sopa de mel
1 dente de alho amassado
1 colher chá de gengibre ralado

Junte todos os ingredientes e leve ao fogo até começar a ferver, então baixe o fogo e deixe cozinhando por 10min, ou até que engrosse um pouco. Espere esfriar antes de usar porque a textura muda um pouco conforme a temperatura baixa.

Tanto o frango quanto o brócolis foram assados em forno médio sem nenhum tempero; quando a textura já estava no meu gosto eu pincelei cada peça com o molho teriyaki e deixei em forno baixo por mais 5 minutos.