Bolo Salgado de Milho com Pimentão

Publicado em 6 de agosto de 202414 de agosto de 2024 por SabrinaRoman

Bolo salgado de milho com pimentão, uma receita com nome bem autoexplicativo mas que ainda deixa de fora o queijo e o fato de ser sem glúten…

Essa receita veio da revista da Wine, que chega todo mês junto dos vinhos da assinatura e bem que eu queria que fosse um conteúdo patrocinado. Mas salvar as páginas com as receitas que me interessam, e experimentar depois, já virou um hábito. E não vejo porquê não contar essa parte do processo de descoberta dessa receita. Ainda mais que eu resolvi postar esse bolo úmido e bem temperado que conta com uma casquinha crocante de parmesão no topo.

Mas claro que eu tive que mexer em alguns pontos desse bolo salgado de milho. Acho que a primeira, mas que não faz diferença (na minha opinião) foi trocar o milho congelado por milho em lata. Muita gente ‘do mundo culinário’ não gosta do milho em lata, principalmente por conta do sabor da conserva. E, honestamente, eu também prefiro o congelado. Mas o enlatado é muito mais em conta e, lavando bem os grãos, o sabor da conserva vai embora bem fácil.

A troca que faz mais diferença com certeza foi o modo de preparo do pimentão. A receita original diz pra cortar em quadrados médios, que eu nunca sei o que significa, e refogar por uns 2min numa frigideira com sal e pimenta. E só então adicionar na massa do bolo. Eu fiquei pensando que se a massa já ia no forno, o pimentão ia se desintegrar se fosse cozido antes. E eu não gosto de bolos feitos com pedaços grandes das coisas. Por isso, pro meu bolo salgado de milho, piquei o pimentão em cubinhos bem miúdos (0,5m mais ou menos) e usei cru mesmo.

Outra mudança forte de sabor foi trocar o tomilho fresco por sálvia seca. São dois perfis de sabores muito diferentes e eu com certeza prefiro o tomilho. Mas aí fui coagida pelo simples fato de não ter tomilho por perto. A verdade é que você pode ignorar esse ingrediente ou trocar pela erva seca ou fresca da sua preferência. Acho que alecrim funcionaria bem aqui, tomando o cuidado de triturar bem as folhas.

Uma mudança que eu não fiz, mas você pode fazer é untar o tabuleiro com óleo em vez da manteiga. Eu honestamente não sinto tanta diferença entre os dois, principalmente em bolos de tabuleiro. Como eu não lembrava de já ter usado o combo manteiga+fubá, resolvi experimentar, por isso segui a risca.

Outra mudança que você talvez faça é usar o parmesão de pacote em vez do queijo ralado na hora. E se for o caso, talvez 1/2 xícara seja muito. Mas a ideia é só cobrir o bolo para fazer uma casquinha dourada de parmesão no topo. É só ter isso em mente e não precisa de uma medida super certinha.

Por último, o tamanho da forma. A forma que eu usei tem 19×28,5cm e uns 3cm de altura e dá pra ver que o bolo depois de assado não enche a forma. E eu acho que ele um pouquinho mais alto não iria interferir tanto na textura e ainda ficaria mais bonito. Por isso, na receita abaixo tô deixando uma forma com medidas de 20×25, também pensando numa altura de uns 3cm.

Na dúvida sobre o tamanho da forma: no vídeo eu mostro como faço quando não sei qual tamanho de forma usar. É preciso saber o volume de massa (pra isso marquei minha tigela) e a capacidade da forma. E o ideal, normalmente (!!), é que o volume da massa crua seja uns 3/4 da capacidade total da forma. É claro que isso nunca é certinho, porque a gente não tem formas infinitas em casa, mas já dá pra ter uma ideia e não acabar com um bolo transbordando no forno.

Um último adendo bobo: fui desenformar o bolo ainda quente e claro que o primeiro pedaço despedaçou todo. Dá até pra ver nas fotos como o tabuleiro ficou. Mas eu achei ele bem mais gostoso quentinho do que frio. Então, se você não quiser bolo despedaçado, vale esperar esfriar e depois aquecer no micro-ondas, ou na frigideira.